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Enviada em: 07/05/2019

''Triste época! é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito" Albert Einstein revela em seu pensamento a possibilidade de prever o cenário atual da sociedade. Isto é, o avanço da discriminação que a parcela homossexual brasileira enfrenta com relação a doação de sangue.Nesse âmbito a problemática é sustentada, sobretudo pelo preconceito histórico da sociedade e pelas limitações impostas pelo governo federal.      A priori, comumente, a população associa DSTs, como Aids e Hepatite, aos homoafetivos, uma vez que, por não haver o risco de engravidar, julga que a maioria não usa preservativos nas relações sexuais. Tendo em vista esse estereótipo, assumir uma ideologia preconceituosa como essa parcela torna-se enraizado e frequente à medida em que se reproduz, já que – conforme Francis Bacon – o comportamento humano é contagioso. Por conseguinte, homossexuais, regularmente, são impossibilitados de doar sangue, sem que haja testes para detecção de DSTs e, com isso, ajudar a salvar vidas.    Convém ressaltar, em segunda análise, que a Legislação brasileira está entre as causas do problema, visto que as restrições exigidas pela imposição brasileira se configuram como um empecilho na doação de sangue por homossexuais. Portanto, isso não leva o que há muitos heterogêneos, não usam preservativos, o que entra em contradição ao Artigo de número 5 da Constituição Federal que visa a igualdade de todos perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza.     Diante dos fatos supracitados, cabe ao Ministério da Saúde o crescimento da fiscalização dentro dos hospitais e postos de atendimento público por meio de câmeras de segurança que visem o cumprimento das normas de igualdade social. Somado a isso, é papel do governo por meio de Leis, instituir a obrigatoriedade da realização de testes de detecção de DSTs, a fim de que as oportunidades de doação sejam democratizadas. Além disso, é fundamental que instituições sociais, como ONGs, por meio de publicidades – a exemplo de propagandas televisivas e “outdoors” – promovam a conscientização sobre a importância de doar sangue para a melhoria da saúde do país, com o intuito de fazer com que essa ação seja sempre valorizada, independente da opção sexual do doador.