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Enviada em: 20/05/2019

Evidentemente, o Estado Brasileiro sofre com constantes preconceitos enfrentados pelos homossexuais na doação de sangue em diversas regiões. Visto que, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da revista Super Interessante, edição de maio de 2016,10,5 milhões de homens são homo ou bisexual e calculando a média que eles poderiam doar em hemocentros, chega a 18,9 milhões de litros de sangue, essa questão se torna ainda mais preocupante. Assim, medidas são necessárias para  eliminá-la do país.  Desde, a pré-história, aproximadamente em 3 500 a.C, o ser humano tenta utilizar o sangue para curar doenças. Dessa forma, durante muitos séculos diversas sociedades buscaram as formas mais seguras de verificar e estocar o sangue coletado para salvar diversas vidas. Entretanto, quando finalmente conseguiram determinar os padrões para a doação de sangue, excluíram parcelas das populações consideradas promíscuas, incluindo homossexuais.   Porém, em 2004, no Brasil uma lei foi aprovada permitindo que gays doem sangue. Contudo, funcionários da saúde foram instruídos ou se recusam a coletar o sangue de homossexuais, devido ao alto índice de doenças sexualmente transmissíveis, mesmo o sangue sendo testado, agravando o preconceito. Consequentemente, essas pessoas podem ter baixa autoestima e depressão, causando mais gastos ao Ministério da Saúde do que os testes de averiguação de doenças. Ademais, os níveis de sangue nos hemocentros cai, prejudicando todos que necessitam de tratamentos.   ''Se a educação sozinha não transforma a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda", a citação de Paulo Freire apresenta um dos caminhos para solucionar esse problema. Logo, é preciso que o Ministério da Educação introduza o estudo sobre as consequências do preconceito e como agir em caso de situações preconceituosas, nas disciplinas de português e história de maneira didática, para que se possa precaver desde a infância.