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Enviada em: 03/07/2019

O ato de doar sangue é voluntário e visto como altruísta. No entanto, no Brasil,homossexuais ou homens que tiveram relações sexuais recentes com outros homens enfrentam restrições na hora da doação. Diante desse quadro o país deixa de receber ao ano milhões de litros de sangue, por consequência do estigma relacionado a Aids e a população homossexual.       Em princípio, a população gay e homens que transam com homens sofrem restrições para doação de sangue sendo considerados aptos somente se estiverem a um ano sem ter relações sexuais. Embora o Ministério da Saude afirme não haver preconceito e sim cuidados para evitar a contaminação do sangue.      Entretanto, o preconceito relacionado a doações sanguíneas feitas por gay,deve-se ao rotulo criado durante a década de 1980 em que o vírus da HIV estava limitado aos homossexuais, sendo conhecida por ''peste gay''. Atualmente,sabe-se que a contaminação ocorre devido ao comportamento sexual de risco hétero e homossexual, por exemplo, sexo sem preservativo com a pessoa contaminada.      Desse modo, não é raro relatos de gays vitimas de preconceitos por parte dos agentes de saúde logo ao passarem pela triagem, mesmo que o doador esteja em um relacionamento monogâmico duradouro e apto para doação.        Com o propósito de diminuir o preconceito, observa-se necessário a revisão da restrição por parte do Ministério da Saúde. Além da conscientização de agentes de saúde para um atendimento mais humanizado, por meio de palestra e uma legislação que permita doações de gays que encontram-se em um relacionamento duradouro, com a finalidade de aumentar as doações de sangue.