Materiais:
Enviada em: 01/08/2019

Doar sangue é uma atitude que salva vida, no Brasil, apenas 1,8% dos brasileiros tem esse costume, segundo o Ministério da Saúde (MS), Um numero infelizmente baixo, que  poderia ser maior.   Com intuito de garantir a segurança do paciente, que recebe a doação, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), estabeleceu restrições para a doação de sangue. Dentre essas, há uma que define que homens que mantiverem relações homoafetivas no período inferior a um ano, não estão aptos adoar. Tal restrição é justificada pela incidência de casos de doenças, como a AIDS, em homossexuais; Um boletim Epidemiológico sobre a AIDS, feito pelo ´´MS´´, em 2015, apontou que 45,7% dos que mantinham relações homoafetivas eram portadores da doença, enquanto os que mantinham relações heteroafetivas, representavam 49,9%. Diante dos dados,  fica evidente que não há verdadeiros fatores de riscos, ja que, heterossexuais também podem apresentar esse risco. A restrição é meramente preconceituosa.    Ainda convém lembrar, os males desse preconceito, que não são apenas a homofobia mascarada, como também, um prejuízo os bancos de sangue, que atualmente, trabalham apenas com 1,8% da população como doadora, Quando o ideal estabelecido pela Organização das Nações Unidas, é entre 3% e 5%. Acabar com a restrição pela orientação sexual, elevaria o numero de doadores, ajudaria os bancos de sangue e acabaria com esse preconceito mascarado   Em Virtude dos fatos, não há motivos validos que justifiquem a restrição, se mostrando necessário que a ANVISA e pelo MS, substituíssem a atual restrição por um pré requisito, como testes para detectar em todos os doadores, doenças que poderiam impedir ele de doar. Essa medida tornaria mais justa o sistema de doação de sangue, garantiria maiores doadores e maior segurança para os recebedores desse sangue.