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Enviada em: 21/08/2019
As conquistas do grupo LGBT é uma realidade do século vinte e um, no entanto esse grupo ainda sofre com preconceitos que prejudicam sua plena atuação no meio social. Diante disso, estes ainda enfrentam entraves para serem doadores de sangue, devido ao preconceito histórico da sociedade e a falta de maiores investimentos governamentais em combater tais dificuldades. De fato, a falta de conhecimento por parte da população contribui para que o pré-julgamento de que homossexual é portador de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a AIDS, esteja vinculada na sociedade desde a década de 80 no Brasil, e tem trazido consequências negativas para o sistema de saúde, já que litros de sangue deixam de doados por causa de um preconceito enraizado socialmente. Ademais, atrelado ao discriminalização por parte da sociedade, soma-se a isso a falta de maiores investimentos por parte do governo em campanhas que visem estagnar a perpetuação de tais ideias. Além disso, outro entrave, tendo sido a legislação que limita a atuação dos homossexuais como doador de sangue, já que na Constituição afirma que pessoas homoafetivas que tiveram relações sexuais não podem doar sangue por um período de um ano, tal ato é questionável, visto que heterossexuais que tiveram relações sexuais não são impedidos de doar , sendo estes transmissores de doenças sexuais. Diante do ideal preconceituoso existente em parte da sociedade e na insuficiência governamental em combater tal realidade , é necessário que grupos LGBT e ONG's ligadas em defender a diversidade de gêneros façam ações públicas, por meio de campanhas nas escolas e nas universidades, passeatas, com a finalidade estagnar a ideia de que doador homossexual é portador de DST's, sendo exigido a realização de exames que detectam doenças sexuais transmissíveis, que deve ser feito por todos. Além disso, o governo deve ampliar nas mídias sociais campanhas que enfatizem tal tema.