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Enviada em: 12/03/2019

A preservação do patrimônio histórico cultural brasileiro deve ocorrer pelas seguintes razões: um país sem memória é um país que nega sua história; o acervo histórico cultural carrega a identidade de seu povo; a proteção de museus, bibliotecas e arquivos brasileiros significa respeito pelas tradições culturais e históricas.      Com o incêndio do Museu Nacional, o mais antigo centro de ciência do país, vimos um exemplo claro do que significa o descaso pela memória e história de um povo. Mesmo com a reforma e reconstrução do Museu, a pergunta que fica é: como recuperar o que foi perdido? Daí que se justifica a primeira afirmação, de que um país sem memória é um país que nega sua história, o que revela um pouco do descaso do poder público na preservação de nosso patrimônio histórico cultural.      Outro ponto apresentado na introdução, o acervo histórico cultural como representação da identidade de um povo, mostra como o desastre ocorrido no incêndio supracitado foi uma ameaça à identidade de todo brasileiro, pois o descaso com nossa história e cultura permitiu apagar, talvez para sempre, os registros fiéis de quem éramos e somos na linha magistral do tempo.      E por fim, a preservação de museus, bibliotecas, arquivos e sítios históricos nada mais significa que o respeito por nossas tradições históricas e culturais, ajudando a preservar dois pressupostos defendidos anteriormente: nossa memória e nossa identidade.       À guisa de uma conclusão, é nosso dever, portanto, pressionar as autoridades e o poder público para que estejam efetivamente atentos neste papel de preservação, seja através de coletivos organizados em prol de nossa história e cultura, seja individualmente, como cidadãos, cobrando a aplicação correta dos impostos a favor de nossa história e cultura.