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Enviada em: 12/03/2019

A preservação do Patrimônio Histórico, ou seja, qualquer coisa que represente a história de um povo, sendo físico ou imaterial, é de extrema importância para a manutenção da identidade cultural brasileira. Desde o descaso público com a manutenção do Museu da Língua Portuguesa em 2015, até a impiedosa indiferença a com manutenção do Museu Nacional do Rio de Janeiro, o mais antigo museu de ciência do país, nota-se danos irreparáveis ao Patrimônio Histórico.   Infelizmente, no Brasil, são conhecidas diversas histórias de desleixo e abandono de prédios principalmente por falta de verba. A falta de financiamento para o custeio se traduz em destruição cultural e, é devida a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 241/55, também chamada PEC do corte de gastos, que, em 2016, limitou investimentos públicos para a educação, saúde e cultura entre outras coisas, por 20 anos.   No dia 2 de setembro de 2018, ocorreu o catastrófico incêndio que destruiu o acervo do Museu Nacional, vinculado à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e é mais uma prova da negligência estatal. O museu era um dos maiores museus de história natural e antropologia da América Latina. Segundo o comandante dos bombeiros que controlavam o incêndio, Roberto Robadey, o prédio não tinha um sistema adequado de proteção contra incêndios, e a legislação que exige esse tipo essa prevenção é de 1976, quando o prédio já era centenário.  É evidente o descaso público com a manutenção do inestimável patrimônio histórico e cultural brasileiro, que está gerando perdas imponderáveis para a humanidade. Em decorrência disso, é necessário  inibir o problema e ressaltar o papel da mídia, das organizações não governamentais, da sociedade e dos indivíduos em combater a destruição patrimonial, por meio de conscientização coletiva e de pressão política para que se preserve a identidade cultural do povo brasileiro. Segundo José Ortega y Gasset, a preservação cultural é uma necessidade humana imprescindível, e por isso é tão importante.