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Enviada em: 13/03/2019

História. Cultura. Identidade. Tombamento. Constituição. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre a conservação do patrimônio histórico cultural brasileiro. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, a preservabilidade dos bens históricos nacionais ainda encontram grande dificuldade para sua sistematização. Nesse sentido percebem-se dois grandes contribuintes para essa problemática, a falta de interesse da população e a burocratização governamental.   Nesse contexto, é importante salientar que é enfática a falta de importância e relevância do patrimônio cultural e histórico brasileiro para com a população. Segundo a revista Veja, em uma pesquisa no estado do Rio de Janeiro, mais de 76% dos entrevistados disseram que o patrimônio cultural e histórico não tem a mínima importância e que não muda em nada na vida deles. Torna-se claro, à vista disso, que para uma ampliação da preservação histórica é fundamental a mudança da mentalidade populacional.   Ademais, outro grande fomentador dessa problemática é a exacerbação burocrática estatal, que enaltece somente o descaso e a ineficiência. De fato, como disse o político mexicano Carlos Peraza: ''Burocracia é a arte de converter o fácil para o difícil através do inútil''. Com isso, a burocracia é um mal a ser rechaçado e combatido no caso da manutenção patrimonial da herança nacional.    Fica evidente, portanto, que para se valorizar o legado cultural e histórico brasileiro é imprescindível a mudança de perspectiva da população e o combate a burocracia. Nesse sentido, faz-se necessário que o Governo, por meio do Ministério da Cultura, proporcione à população palestras gratuitas para conscientizar os cidadãos sobre a importância da preservação cultural/histórica na identidade social de um povo. Além disso, é preciso que a mídia também dê espaço a essa temática em sua programação.Só assim a preservação da herança nacional será enaltecida.