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Enviada em: 13/03/2019

O progresso é a lei da humanidade e o homem está em constante processo de evolução. Tal declaração proposta pelo filósofo Augusto Comte permite-nos refletir, em nossos dias, sobre como a preservação do patrimônio histórico cultural no Brasil representa um desafio a ser enfrentado de forma mais organizada por nossa sociedade. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas dessa problemática.    O descaso do poder público é o principal responsável pela precária proteção à cultura brasileira. Isso é afirmado, uma vez que o Museu Nacional do Rio de Janeiro foi destruído por um incêndio, em setembro de 2018, após cortes no orçamento pelo governo. Dessa forma, é inadmissível a persistência desse cenário, pois insere o país em um ambiente de retrocesso.     Ademais, a falta de interesse do tecido social corrobora, diretamente, com o negligenciamento do legado histórico e científico nacional. Isso acontece porque a ausencia de incentivo, por parte das escolas e da mídia, representa um impedimento para a exaltação da diversidade e riqueza do Brasil. Dessa maneira, perpetua-se o menosprezo e a indiferença com a cultura, de modo que contradiz o ideal de evolução de Comte.     Fica evidente, portanto, que a indiligencia com o patrimonio histórico e cultural brasileiro se deve ao Estado e a sociedade. À vista disso, o Ministério da Cultura deve valorizar a pluralidade dos acervos existentes, por meio da destinação de maiores verbas ou filiação com empresas privadas e realização de palestras para os estudantes, com participação de historiadores e cientistas, a fim de ampliar a proteção e instigar, desde cedo, a necessidade de uma participação mais ativa da comunidade. Somente assim, o progresso de Comte começará a ser concretizado.