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Enviada em: 21/03/2019

A Constituição brasileira de 1988 define o patrimônio cultural como formas de expressões e modos de viver de uma sociedade,  bem como suas criações artísticas e científicas, além das obras, objetos e edificações históricas. Infelizmente, o país ainda precisa garantir, na prática, a preservação desses bens. Nesse contexto, torna-se necessário intervir a fim de proteger a riqueza histórico cultural da nação.    O Brasil acumula diversos patrimônios devido à sua história e diversidade dos seus povos e território. O Centro Histórico de Salvador e o Parque Nacional Serra da Capivara são exemplos desse conjunto. A criação, em 1937, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), foi um grande passo do país para proteger essas riquezas. Reconhecê-las e preservá-las são fatores indispensáveis no processo de fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania.     Infelizmente, são frequentes os casos de descaso, demolições e abandono de prédios que são verdadeiras testemunhas da história local. Em 2018, por exemplo, o Museu Nacional foi tomado pelas chamas, 90% dos itens foram perdidos, línguas foram extintas e dinossauros nunca serem identificados. Se a preservação desse e de outros espaços fosse realidade do país, desastres como o ocorrido seriam exceções. Isso mostra que as riquezas nacionais precisam ser protegidas e o povo brasileiro precisa e merece entender a importância de seus patrimônios.   Portanto, considerando os aspectos mencionados, observa-se que o Poder Público, com a colaboração da comunidade, deve proteger o patrimônio histórico cultural brasileiro, por meio de políticas públicas que garantam, na prática, que as providências para a preservação dos bens nacionais sejam tomadas. Além disso, a educação patrimonial deve ser incorporada nas escolas públicas e privadas de nível básico e médio, visando difundir o conhecimento sobre o patrimônio do país a fim de fomentar sua valorização e preservação.