Materiais:
Enviada em: 05/04/2019

Na Roma Antiga, um grande incêndio tomou conta da cidade, causando destruição em massa. Analogamente, e 2015, o Museu de História Nacional também foi vítima das chamas. Em ambos os casos, houve descaso do poder público e perda patrimoniais irreparáveis. Nesse sentido, devido a esta e muitas ocorrências semelhantes é perceptível a necessidade de discussão sobre a preservação do patrimônio histórico no Brasil.   Primeiramente, é imprescindível ressaltar que o patrimônio não é só físico; vai além de prédios e outras provas materiais. A UNESCO reconhece como "patrimônio imaterial" culturas de grupos e comunidades que são passadas de pai para filho. Ou seja, práticas como a capoeira e o forró também merecem ser preservadas. Dessa forma, cabe a população - como um todo - o respeito e a valorização desse tipo de legado nacional.  Contudo, esse prestígio que nós possuímos nem sempre é observado. É possível ver nos brasileiros algo semelhante a uma alienação cultural; a maioria não tem o costume de visitar museus, teatros ou outras atrações parecidas. Isso se deve, para alguns, a uma falta de incentivo da família/escola. Outros, nem consideram tal ato por acharem que é caro demais, fora de sua realidade financeira. Nesse sentido, esse distanciamento afasta o povo, também, de importantes reivindicações.   Por fim, a constituição de 1988 determina que é dever do Estado garantir o acesso à cultura, e isso inclui cuidar de imóveis tombados. Porém, por estar longe desse âmbito a sociedade não cobra do Governo suas obrigações. Logo, calamidades como a do museu no Rio de Janeiro tem grandes chances de acontecer novamente.  É indubitável, portanto, que medidas devem ser tomadas para conter  esse desafio. Dessarte, cabe ao Ministério da Cidadania, mais especificamente o IPHAN, mudar sua atenção e voltar as atenções ao problema. Por meio de mais fiscalização nos imóveis tombados e revisão de alvarás, será possível evitar que essas tragédias aconteçam novamente.