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Enviada em: 16/03/2019

Confúcio, filósofo chinês, concluiu que "Se queres prever o futuro, estuda o passado". Uma sociedade que não busca entender seu passado é pobre de cultura e identidade. Por isso, é necessário a preservação do patrimônio histórico cultural brasileiro, pois, ele guarda o "DNA" da sociedade, sua história e o legado dos seus antepassados. Entretanto, observa-se um recorrente descaso na proteção e manutenção dessas memórias, tanto pelo governo quanto na cobrança da população.   Em primeira análise, o artigo 215 da Constituição brasileira garante direitos culturais e acesso às fontes da identidade nacional. Porém, tragédias como o incêndio no Museu Nacional em 2018, demonstram o desdém do Governo Federal em investir em manutenções nesses poucos locais que a população tem para reviver a herança de seus ascendentes. Não há dúvidas que o dinheiro destinado à proteção desse patrimônio era negligenciado, pois apenas parte do total chegava na instituição, segundo dados do G1.     Em uma segunda análise, o papel da população brasileira é colocado em questão. Durante um momento em que os costumes das potências hegemônicas são globalizados, é crucial que ela se imponha para alcançar seus direitos, na luta pela sua essência. A cultura de massa, então, é o produto da Indústria Cultural, que provoca uma afeição e identificação com modos dos povos de maior ascendência econômica. Sendo assim, muitos brasileiros desinteressam de sua própria história.   Portanto, preservar o patrimônio brasileiro é um papel do Estado baseado na motivação do povo, que não cobra por algo que não se importa. Sendo assim, é imprescindível que o Governo Federal cumpra a Constituição e mantenha conservado lugares como o Museu Nacional, mediante verbas específicas. Ele deve também, por meio do Ministério da Cultura, promover ações pelo país de manifestações culturais e utilizar as redes sociais como meio de propagação da beleza material e imaterial nacionais. Para assim, suscitar na nação a importância de conhecer e amar seu passado.