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Enviada em: 19/03/2019

A preservação do Patrimônio histórico cultural é um grande desafio para o Brasil. Esta tese pode ser comprovada, visto que, nos últimos meses, um dos maiores berços da história do país, o Museu Nacional, foi destruído pelas chamas. Além disso, o descaso por parte do governo faz com que patrimônios históricos não precisem ser tombados para ir ao chão. Diante desta perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem essa situação.  Em um país devastado pela corrupção e pela lavagem de dinheiro, pouco resta para investimentos em cultura e educação. Tragédias como a destruição de museus e sítios arqueológicos fazem com que a população não tenha conhecimento acerca de sua própria história, estando condenado a repetir a frase de Edmund Burke: "Um povo que não conhece a sua história, está fadado a repeti-la". Assim, sem entender os acontecimentos que precederam algum fato, o povo torna-se submisso ao governo, que os faz de marionetes para seus próprios interesses.  A ganância por dinheiro advinda dos mais ricos também é um fator preponderante. Na intenção de ampliar suas fazendas, ou da criação de outro shopping ou supermercado, não pensam duas vezes antes de demolirem algo que "não tem mais utilidade", como um prédio velho ou rochas com desenhos. Deste modo, o não só o povo brasileiro, como também grande parte do mundo perde um pedaço da cultura, da informação e do amo pelo saber cada vez mais.  Torna-se claro, portanto, que está cada dia mais difícil proteger os vestígios da história do país. Assim sendo, cabe ao Ministério da Educação, em consonância com o IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, promover oficinas e teatros às crianças, no intúito de criar um vínculo afetivo com a história nacional. Outrossim, cabe aos cidadãos exigirem dos governantes, por meio de abaixo-assinados, a valorização do patrimônio do Brasil. Somente assim, conhecendo mais sobre o seu passado, o Brasil se tornará o tão sonhado País do Futuro.