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Enviada em: 28/03/2019

Segundo a Constituição Federal de 1988, é dever do estado garantir uma ampla proteção ao patrimônio cultural, bem como é responsável pela transmissão à gerações futuras. Assim, faz-se necessário que o poder público atente-se para a preservação do patrimônio público e promova uma educação transformadora, para que haja a materialização da história e da identidade cultural.        Cabe pontuar, em primeiro plano, que o descaso público está entre as causas do problema. Nessa perspectiva, ressalta-se o incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, em 2018, que já necessitava há anos de disponibilizações de recursos e investimentos na infraestrutura, sendo este o mais antigo centro de ciência do Brasil, tendo como resultado uma perca irreparável para a humanidade. Em síntese, não há disponibilidade de recursos para esse setor, o que deveria ser prioridade, visto que é por meio dele que a materialização da história e identidade cultural, perpetuam entre gerações.        Por conseguinte, a educação deve ser um agente da transformação social. Não obstante, a cultura brasileira acredita que "coisas antigas", não merece ser prioridade, uma vez que, a relevância da preservação e valorização  não é transmitida de forma efetiva nas escolas. Ademais, no âmbito educacional , a destruição de materiais, prédios, e móveis evidencia a ausência da educação patrimonial, que tem como objetivo formar cidadãos conscientes e protagonistas de uma sociedade que está inserido.        Em decorrência disso, é mister que o poder público promova medidas que transformem o cenário atual. Para tal, o Ministério da Educação aliado ao governo federal deve propiciar uma educação transformadora, por meio da capacitação dos professores com cursos, para que estes estejam aptos para formar cidadãos conscientes e críticos, com debates e dinâmicas na sala de aula que vise a interação de todos alunos, para que o conhecimento sobre patrimônio publico seja difundido,  a valorização e preservação sejam fomentadas.