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Enviada em: 22/03/2019

A cultura de um povo representa sua história, sua identidade. É fundamental a preservação de edificações e demais bens tombados para que gerações futuras conheçam e valorizem as lutas e as conquistas dos seus ancestrais.       Há pouco tempo vivenciamos uma destruição irreparável de um dos mais importantes acervos da cultura brasileira: o incêndio do Museu Nacional no Rio de Janeiro. Foi uma tragédia anunciada, devido à falta de incentivo financeiro governamental para manutenção da infraestrutura e proteção desse patrimônio.       Existem vários patrimônios culturais no Brasil, como o Museu de Artes em São Paulo, o Museu da inconfidência em Ouro Preto, e tantos outros. São cidades inteiras que representam traços da nossa história: Congonhas, Tiradentes, Olinda, Paraty e muitas outras. Esses lugares deveriam estar sob constante manutenção, restauração e guarda para que nenhum incidente ocorra. Porém não é essa a realidade com a qual nos deparamos no dia a dia.       Embora exista a Lei Rouanet de proteção à cultura, ampliada em 2018, as autoridades do governo são bastante omissas no que se refere ao repasse de verbas ou de recursos humanos para resguardar o patrimônio cultural. Apenas medidas emergenciais são adotadas, no geral, quando algo urgente acontece, como incêndios ou desastres naturais.       Dessa maneira, pode-se perceber que a negligência do governo é espantosa. Fica claro que as medidas emergenciais não serão efetivas a longo prazo e que a proteção deve ocorrer antes das tragédias anunciadas, pois assim será gasto menos dinheiro e as perdas dos bens históricos será muito menor ou até mesmo inexistente.