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Enviada em: 26/03/2019

A Constituição Federal de 1988 prevê que é dever da União proteger, preservar e impedir a destruição de bens histórico culturais. No entanto, tal prerrogativa legal não tem ênfase na prática, uma vez que acidentes como o incêndio ocorrido no Museu Nacional, demonstram o descaso como  patrimônio considerado. Urge, pois, que sejam realizadas medidas eficazes para a valorização do acervo nacional.       A priori, no livro "Aquarela do Brasil", Ary Barroso expressa a importância da cultura e história do Brasil não só para o enriquecimento das vivências humanas, mas também para a valorização e reconhecimento dessas. Não obstante, o Estado ainda falha na manutenção dos artefatos que constroem a identidade nacional, o incêndio ocorrido no Museu Nacional, que teve mais de 20 milhões de itens perdidos, foi causado pela falta de manutenção e cuidados. Isto prova que o Governo, ao contrário do pensamento de Ary Barroso, não denota a importância de prezar por nossas posses.       A posteriori, a crise do sistema econômico é outro fator que contribui com a falta de preservação do patrimônio histórico cultural. O Governo vem apresentando diversas propostas para reduzir gastos em alguns setores, um deles foi o da cultura. Destarte, com cortes nessa área, muitos museus e centros históricos estão sendo fechados, dissolvendo a memória brasileira.       Por esse prisma, percebe-se a necessidade de uma série de medidas para resolver o impasse. As ONGs, em parcerias com as escolas, devem dar palestras nas escolas para alunos do ensino médio, ministradas por historiadores, com o fito de aumentar o interesse dos jovens pelo cuidado com o patrimônio, já que das escolas também saíram futuros políticos. Ademais, as ONGs também devem promover campanhas, difundidas na internet, que causem comoção nas pessoas e estas se manifestem em prol de uma maior conservação e atenção ao patrimônio historico cultural brasileiro.