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Enviada em: 23/03/2019

O patrimônio histórico brasileiro é uma das maiores riquezas de nossa nação, pois representa a sua história, a de seu povo. Infelizmente, ainda é grande a soma de pessoas por ele desinteressadas, o que acaba abrindo espaço para que seja utilizado no jogo político, o que pode ser destrutivo. O fato é que se faz necessário incentivar a preservação e o interesse pelo nosso patrimônio histórico cultural.     Vivemos em tempos de Modernidade Líquida, na qual, para o sociólogo polonês Zygmunt Baumann, os conceitos e as ideias vêm sendo cada vez mais instáveis e as relações pessoais mais frágeis e maleáveis. Assim, estamos mais preocupados com nossa zona de conforto, do que em criar laços definitivos, seja com pessoas, ou com nossas heranças culturais. Dessa maneira, para muitos, em tempos de tamanha instantaneidade, prender-se ao passado tornou-se equivalente a abandonar o futuro. Configurando-se, dessa maneira, o desinteresse popular ao passado histórico.     Além de tudo, com boa parte da população desvalorizando esse tesouro brasileiro, outra grande parcela se dedica a mantê-lo e valorizá-lo. Isso permite que sua destruição seja utilizada no jogo político, sendo que, ela se torna necessária para a coerência política dessa causa. Isso se evidencia no fato de que o nosso Museu Nacional, que incendiou no dia 02 de setembro do ano de 2018, estava há anos sem reparações, e que era esperado o fim da corrida eleitoral para sua reparação. Enquanto a bandeira da destruição desse patrimônio for levantada, ele prosseguirá sendo arruinado.       Portanto, seria necessário incentivar a valorização e o interesse por nosso patrimônio histórico. Assim, através do fundo Cultural, o governo deve promover programas nas instituições escolares, envolvendo palestras, excursões e outros meios instrucionais, não apenas aos estudantes, mas às comunidades, que objetivem propagar tal interesse. Levantando a bandeira da construção e valorização de nosso patrimônio.