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Enviada em: 24/03/2019

O Patrimônio Histórico e Cultural de uma comunidade deve ser valorizado por todos e a garantia de sua proteção é indispensável. Este, por sua vez, é definido por um conjunto de valores que caracterizam seu povo, sejam bens, manifestações populares, cultos ou tradições materiais e imateriais que tem como finalidade, a preservação da identidade e memória coletiva de seus membros.   Ainda que o Brasil seja país de imensa diversidade cultural, marcada pela miscigencação de povos desde o período colonial, é notório a tentativa das autoridades políticas em reprimir as manifestações de minorias e vista de um lucro particular. O atual regente brasileiro, há pouco se manifestou contrário às vertentes indígenas, sendo que esta compõe 305 etnias, com cerca de 180 línguas distintas, tendo como importância a participação da ancestralidade do povo brasileiro em sua maioria. A demarcação de terras indígenas é uma das questões históricas mais polêmicas do Brasil, uma vez que os governantes se recusam consiliar a terra original deste povo com as mesma terra que traz muito lucro com o extrativismo de recursos naturais.   A mesma repressão acontece com religiões de matriz africana (candomblé e umbanda), que também compões parte da originalidade do povo brasileiro. Seus fiéis são os alvos mais comuns dos relatos de intolerância religiosa, como consta a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Ainda que a figura do negro seja fundamental para a construção da identidade nacional, em pouco tempo será perdido os aspectos simbólicos que a afro-brasilidade carrega.   Diante do exposto, faz-se necessário a intervenção imediata dos agentes educacionais, como o Ministério da Educaçao, juntamente com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), no âmbito escolar, para que os alunos saibam, a partir da educação patrimonial, não apenas respeitar, mas se integrar com as múltiplas caracteristicas culturais espalhadas pelo território nacional ou estrangeiro.