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Enviada em: 29/03/2019

Patrimônio histórico é uma designação dada a um bem material, imaterial ou natural que porte valor simbólico a um povo, uma comunidade ou uma religião. Esse componente identitário de um grupo tem sido permanentemente descuidado interna e externamente de maneiras concretas e abstratas ao longo da trajetória da civilização humana. E, é crucial que hajam ações para a preservação de tais heranças culturais em um país tão rico como o Brasil.  Exemplifica-se a indiferença com elementos culturais nas destruições de arsenais de livros na história. A Biblioteca de Nalanda, um importante acervo budista, foi arruinado por invasores turcos em 1193. Com isso, é reafirmada a proposição de que há sobreposição etnico-cultural entre agrupamentos e a devastação é tida como método de enfraquecer o outro grupo social. Equitativamente, a globalização atuou como agente corrosivo das riquezas brasileiras. Porquanto, ao adentrarem outras culturas no país, a nativa sofreu uma diluição e, até, uma homogeinização em âmbito mundial-uma vez que as influências são derivadas das superpotências. Desse modo, as tradições brasileiras foram definhadas e substituídas, perpetuando uma ideologia de desapreço para com a cultura brasileira.  A falta de investimento na manutenção de patrimônios históricos brasileiros é veracidade hodiernamente. Isso é amostrado com o incêndio ocorrido no Museu Nacional do Rio de Janeiro em 2018. À vista disso, há explicitamente o baixo valor estimado de importância que atribui o governo e a população à tal construção, aduzidos pelo sucateamento monetário, causador do desastre, e do desdém coletivo ao notar o prédio somente após o acontecimento. Aliado a isso, é perceptível que a supressão de investimento é fomentada pela mesma globalização, a qual prioriza a distribuição de dinheiro ao comércio mercadológico e não a edifícios históricos e culturais.  Portanto, são necessárias medidas intervencionais para solucionar tais urgências. O Ministério da Cultura deve promover incentivos a instruição da cultura brasileira por meio de teatros, cinemas e palestras gratuitas abordando tal assunto, para que haja maior engajamento social na preservação dos patrimônios desvalorizados. E, do mesmo modo, deve disponibilizar maiores orçamentos a acervos por intermédio do IPHAN. Dessa maneira, o Brasil conservará seus ricos patrimônios, estará fortalecido e estes poderão ser admirados e perpetuados.