Enviada em: 27/03/2019

Segundo o autor Henry James, "é preciso muitíssima história para forjar uma pequena tradição". Dessa forma, o patrimônio histórico cultural de um povo indica sua origem: como este se formou, as artes, os registros e os avanços tecnológicos desenvolvidos por essa sociedade. Por isso, esse patrimônio deveria ser preservado pela população brasileira, embora em muitos casos, este seja "deixado de lado".       É notório que, na atualidade, o patrimônio cultural brasileiro vem se perdendo. O Museu Nacional (RJ), no ano de 2018, por exemplo, foi incendiado. Este era enorme e possuía, em seu interior, um dos fósseis humanos mais antigos encontrados no Brasil, o de Luzia. Esse fato, foi altamente prejudicial, às pesquisas sobre a História do povo brasileiro daquele período, porque o fóssil foi perdido. Desse modo, há o "apagamento" de parte da História do país.         Ademais, a falta de investimento por parte do governo na conservação desse patrimônio e na educação para a valorização da História, geram maior desinteresse na população local. Isso ocorre, porque a disciplina de História não há o devido reconhecimento de sua importância. Além disso, este descaso também não atrai turistas estrangeiros, dado o mau estado de conservação destes bens, diminuindo ainda mais os introitos destinados a este fim, ao contrário de outros países onde há esse cuidado.          Logo, cabe ao governo aumentar investimentos na área, a fim de incentivar a população brasileira a tomar posse de sua identidade cultural, tomando conhecimentos de suas raízes históricas, tradições, folclore, música, dança, culinária e todas as expressões  culturais populares. Este objetivo deve ser alcançado por meio da educação e do estímulo ao conhecimento da História do povo e de suas etnias.