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Enviada em: 28/03/2019

Patrimônio histórico cultural é todo lugar que carrega importância social, econômica e científica. No Brasil, alguns bons exemplos são o Centro Histórico de Ouro Preto (MG) e o Centro Histórico da Bahia (BA), lugares que abrigam séculos de história e cultura. Porém, infelizmente, estes, assim como os vários outros, não recebem o devido cuidado e importância que merecem por parte de milhares de brasileiros.   Um dos fatores determinantes para essa afirmação supracitada, é o fato de que o brasileiro não possui uma cultura de preservação para com os patrimônios históricos culturais pertencentes, afirma Cyro Laurenza, presidente do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp), implicando no fato de que, o que une o povo brasileiro como sociedade é devidamente os patrimônios culturais, pois são comuns a todos, constituem a mesma história, o mesmo passado. O ato de resguardo em relação aos mesmos deveria ser, no mínimo, algo espontâneo e não exigido.  No dia 02 de setembro de 2018, o resultado dessa negligência e descaso do Estado brasileiro para com patrimônios históricos culturais veio à tona com um terrível incêndio, que destruiu 92,5% do Museu Nacional do Brasil. Nele, estava contido um acervo de 20 milhões de itens, como fósseis, múmias, peças indígenas e livros raros. O fogo queimou não só peças irreparáveis e importantes para estudo arqueológico, mas também, uma parte da história nacional. Tudo isso poderia ter sido evitado se houvesse respeito com o passado e uma simples manutenção mensal no local.  Após desastres ocorridos em locais que possuem acervos históricos, devido a negligência e descaso da população nacional e seus governantes, é nítida a necessidade da preservação desses patrimônios.. Assim, faz-se necessário, no Brasil, uma política de tombamento mais criteriosa e uma regulação para a preservação, sendo que ambas deveriam ter a participação da sociedade. Esse é um fator importante, pois, como disse Edmund Burke, "Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la". E, em pleno século XXI, se tais atitudes não forem ajustadas, a tendência é voltar ao século XVIII.