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Enviada em: 27/03/2019

O Brasil apesar de ser um país novo, com apenas 500 anos, apresenta um grande patrimônio histórico cultural, sendo eles tanto objetos quanto danças e até comidas, como o casarão do café, a capoeira e o charque.    Apesar de ter patrimônios únicos, os mesmos são pouco valorizados, há museus com objetos tombados, como o museu do Rio de Janeiro, que pela falta de manutenção da prefeitura pegou fogo em 2018, não sendo o primeiro da história do Brasil, como em 2010 com o Instituto Butantã, em 2015 com o Museu da Língua Portuguesa entre outros que já sofreram do descaso e mais alguns que estão por vir, como a Pinacoteca de São Paulo.   O descaso com os museus surge com a falta de investimentos da prefeitura para o mantimento do museu, visto que parte da história e cultura brasileira se encontram nestes locais. Com a falta de manutenção, os museus se tornam alvos fáceis para o fogo, roubos ou desabamento de paredes e tetos.    Quando um museu é consumido por chamas ou rachaduras, partes importantes se vão junto com seus pedaços. Com isso a memória material de uma cultura passada se vai, logo, sua memória também se esvai por entre os problemas, ou quando uma tribo indígena para de repassar suas tradições para a nova geração por medo de sofrerem preconceito por conta da mesma, como o caso de indígenas que morreram carbonizados, porque pessoas atearam fogo nos mesmos por preconceito com a cultura. E assim a memória de uma cultura vai sendo esquecida até sumir.    Portanto, quando as pessoas perdem ou se esquecem de fatos ocorridos ou de culturas extintas, significa que o risco de cometer erros passados ou de existir mais preconceito com culturas diferentes se tornam maiores. Como disse a historiadora Emília Viotti da Costa "Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado."     Para que tais fatos passados não voltem a ocorrer, é necessário que o Ministério da Cultura promova propagandas e documentários mostrando outras culturas, apresentando pessoas com os mesmos direitos que todos e as prefeituras de todas as cidades devem contribuir e investir mais na manutenção dos museus locais, para que não ocorra as mesmas coisas que aconteceram com o museu do Rio de Janeiro ou com o museu da Língua Portuguesa, evitando assim a perda da cultura material e imaterial, além de evitar maiores preconceitos com indígenas.