Materiais:
Enviada em: 28/03/2019

No dia 2 de setembro de 2018, um incêndio de grandes proporções destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro, que tinha completado 200 anos em junho. Tal palácio serviu de residência para família real portuguesa.  Esse fato mostra o descaso das autoridades em preservar um patrimônio histórico e cultural, consequentemente, a perda de um dos maiores acervos de antropologia e história natural. Sem dúvida, para Hobbes, o estado do bem-estar social é uma forma de organização política em que o estado tem o dever de garantir serviços públicos para a população. Logo, o estado não cumpre sua obrigação. Já que esse é o efeito trágico da sucessão do descaso do poder público pela História, como por exemplo o corte de recursos para o Ministério da Cultura. Diante disso, o passado se torna insignificante. O museu, um lugar cheio de conhecimento e pesquisas não é mais visto pela sociedade como algo importante. Segundo Hannah Arendt, isso pode ser comparado a banalização do mal, ou seja, a suspensão do senso crítico frente uma situação desfavorável. No entanto, um projeto de lei recente, altera a lei Rouanet para incentivar a proteção de museus, bibliotecas e arquivos brasileiros. Portanto, cabe ao poder público, voltar a investir no Ministério da Cultura, para a manutenção de acervos brasileiros. Tal medida precisa entrar em vigor para evitar que novas tragédias ocorram. Assim, com os patrimônios históricos e culturais preservados, a história vai voltar a ser valorizada.