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Enviada em: 29/03/2019

Tomba-me ou Tombo-me  O Brasil conta com 13 Patrimônios históricos e culturais da UNESCO, incluindo monumentos, grupos de edifícios ou sítios que tem valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico. Por conter em sua construção toda uma identidade cultural, sua preservação é essencial; entretanto, são frequentes os casos de menosprezo para com tais patrimônios.   Esses acervos materializam a história de formação do local onde se encontram, bem como todo o desenvolvimento daqueles que ali se inseriram. Trata-se de uma rica herança ligada a população e sua destruição marca a perda de uma parte da história, não só do local, mas de todo o país, afetando a  noção sobre tradições e saberes da cultura e fonte de informações para diversas áreas do conhecimento.    Não obstante, se refere não só a um marco histórico para o país, mas também a propriedades que necessitam de cuidados por serem antigas e precisarem de preservação para o bem estar da população, visando dificultar a ocorrência de tragédias. A Constituição Federal Brasileira afirma que a proteção do Patrimônio histórico cultural deve ser feita por meio de medidas de proteção como vigilância, tombamento e desapropriação.  Todavia, a falta da educação patrimonial, que difunde o conhecimento e a valorização dos patrimônios, leva a falta de interesse e cuidado pela própria cultura. É a principal causa de acidentes relacionados a monumentos tombados, como ocorrido em 2018 com o Museu Nacional do Rio de Janeiro, que foi alvo de um incêndio de grandes proporções: desde 2014 não recebia a verba anual necessária à sua manutenção.  É evidente que a preservação de patrimônios históricos culturais é fundamental para a edificação do ideal nacionalista brasileiro e para pesquisas com teor científico de importância mundial. O necessário é que os ministérios responsáveis pelo financiamento dessas construções promovam sua proteção e retomem a atenção da população para a presença de tais riquezas, tendo em vista que “o povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la”.