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Enviada em: 17/04/2019

O modo de se pensar sobre o passado e as maneiras de compreendê-lo sofreram diversas modificações. Na Antiguidade, os historiadores Tucídides e Heródoto buscavam uma representação verdadeira da história, já atualmente há um consenso de que não existe verdades absolutas, uma vez que o estudo de diversas fontes no presente podem alterar visões sobre o passado. Outrossim, através de fatos antigos a identidade de em povo se forma.       É evidente a necessidade da conservação dos patrimônios históricos e culturais de um país, pois estudando-os com auxilio das tecnologias modernas pode-se alterar ou acrescentar uma informação que se tem sobre o passado. Vale ressaltar que de acordo com a Constituição Federal Brasileira, devem ser preservados os documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos, sendo que diversas fontes podem auxiliar nessas pesquisas.       Outrossim, elementos que retratem a origem de uma comunidade auxiliam no fortalecimento da identidade dos habitantes como pertencentes aquele local. No Brasil devem ser preservados construções importantes, cidades influentes, como por exemplo o município de Ouro Preto em Minas Gerais, além de documentos e relatos sobre a formação, cultura e língua para que as gerações futuras tenham acesso a elas para compreenderem os aspectos que os caracterizam como brasileiros.       Indubitavelmente, a preservação do passado é necessário, mas para isso o governo deve investir financeiramente nessa área, para evitar que desastres como ocorreu no Museu Nacional aconteçam novamente, e que incentive através de excursões escolares à patrimônios e conceda, por meio de auxílios financeiros, condições para que a população mais carente tenha acesso a esses locais. É preciso também que as pessoas se conscientizem da importância dessa valorização e priorizem conhecer a história nacional em relação à estrangeira, pois pesquisas comprovam que o número de visitas ao Museu Nacional em 2017 foi muito menor do que o número de brasileiros que visitaram o Museu do Louvre em Paris, mostrando a falta de interesse da população à historia nacional.