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Enviada em: 02/04/2019

Para Bob Marley, um povo sem conhecimento, saliência de seu passado histórico, origem e cultura, é como uma árvore sem raízes. Nesse sentido,  é indubitável que a preservação do patrimônio histórico cultural do Brasil depende tanto do Estado quanto do povo para a sensibilização de nossa diversidade cultural.      Mormente, o artigo 216 da Constituição Federal do Brasil, em seu parágrafo primeiro, é taxativo ao dispor que o legado cultural é responsabilidade do poder público bem como da comunidade. Dessa forma, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), criado em 1937,  no Governo Vargas, tem desempenhado um ótimo papel nesse campo, pois segundo dados do IPHAN, a organização já conta com 40 bens imateriais registrados e mais de 1200 tombados. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), criada somente em 1972, inclusive, reconhece 13 patrimônios culturais e 07 naturais, como: o Pelorinho, na Bahia; Paisagens Cariocas, no Rio de Janeiro; Papulha, em Minas Gerais, só para ter uma ideia.      Além disso, tem sido cada vez mais constante o engajamento da população na proteção do patrimônio histórico, pois quando uma empresa ou pessoa física tenta destruir uma obra histórica, observa-se a pressão de moradores locais para que tal ato não seja praticado. Esse empenho só demonstra que a população refuta a ideia de que a preservação de patrimônios materiais, por exemplo, significa uma impossibilidade de crescimento.      Diante dos fatos, o Governo deve criar leis para que as empresas possam destinar parte dos impostos para o fomento à cultura, e bem como criar uma secretaria estadual auxiliar o IPHAN na fiscalização da preservação dos acervos nacionais, além de instruir os líderes locais a conscientizar as pessoas sobre os diversos desdobramentos do patrimônio brasileiro para que se conscientizem a buscar um solução alternativa para não depreciar nossa história.