Enviada em: 17/05/2019

A história é uma ciência que estuda a vida do homem ao decorrer do tempo e, consequentemente, ajuda a enriquecer o conhecimento do ser humano a respeito dos mais diversos aspectos da saciedade. Tal ciência é estudada por meio das relíquias deixadas pelos povos antigos como, por exemplo, documentos, obras, objetos e elementos arqueológicos. Em vista disso, é imprescindível a necessidade de se preservar tais registros encontrados principalmente nos Museus. No ano de 2018, o Museu Nacional do Rio de Janeiro, sofreu um incêndio de grandes proporções, que destruiu quase a totalidade do acervo histórico e científico construído ao longo de 200 anos; atingindo também o fóssil mais antigo do continente, Luzia. Desde 2013, principalmente com a crise ocorrida no Rio de Janeiro, o Estado havia diminuído drasticamente as verbas destinadas ao Museu a fim de serem utilizadas para sua manutenção e despesas; fazendo com que há anos salas fossem interditadas devido aos riscos que suas estruturas apresentavam aos visitantes. Paradoxalmente, a Constituição brasileira diz por meio do artigo 23, que é competência do Poder Público, em geral, proteger documentos, obras, e outros bens de valor histórico, artístico e cultural de uma país; pressupondo que o que ocorreu com o Museu Nacional do Rio de Janeiro foi simplesmente causado por negligências estatais. Logo, é inegável, que seja dever do Governo fazer vista grossa quanto às práticas de preservação e investimentos no que se diz respeito ao acervo nacional, diminuindo, em até mesmo impedindo de maneira demasiada que novos desastres culturais possam acontecer no país. Ademais, é também dever dos cidadãos prestigiarem a cultura brasileira, colaborando com os gastos de infraestrutura por meio das entradas pagas para terem acesso aos Museus, ajudando de maneira simples a preservar bens tão preciosos para a identidade e história da nação, pois assim como dizia Jacques Bossuet "A história é o grande espelho da vida, instrui com a experiência e corrige com o exemplo".