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Enviada em: 05/04/2019

O patrimônio histórico cultural da sociedade brasileira é a materialização da rica e abrangente história local, que mantém uma identidade única. E, apesar de ser um acervo e fonte de pesquisas nacionais, é negligenciado pelas autoridades e não é preservado adequadamente.   As autoridades governamentais brasileiras demonstram um enorme descaso com os patrimônios históricos culturais do país. Edifícios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, cidades históricas que são o centro da arte Barroca e a enorme coleção criada pelo primeiro rei do Brasil que posteriormente se torna parte do Museu Nacional, todos estes patrimônios são esquecidos negativamente pelo governo e esta negligência e descaso vêm demonstrada no âmbito econômico. De acordo com pesquisas do G1, houve cortes de verbas ocorridos no ano de 2013 e 2018, que resultaram em um déficit de recursos para a manutenção, tanto de funcionários quanto de infraestrutura, sendo uma falha sistemática do governo em não preservar sua história.    Os patrimônios artísticos culturais do Brasil são um acervo rico de informações, além disso, são uma forma de conexão simbólica com a história local e seu povo, por isso sua não preservação traz consequências negativas para a sociedade. Há diversos casos de abandono e demolições de patrimônios tombados e este é um retrato de um país que não cuida de sua história, sendo um país que não preserva sua ligação com a população local e consequentemente, não valorizando sua identidade cultural única.       De acordo com a historiadora Emília Viotti, um povo sem memória é um povo sem história, então, a preservação dos patrimônios históricos culturais do Brasil é de extrema importância, além de suas importantes pesquisas publicadas que contribuem positivamente no âmbito acadêmico. Portanto, o governo federal deve parar de restringir as verbas destinadas à centros de cultura histórica para então, valorizar sua devida importância social, e pessoas, tanto física quanto jurídicas, devem aplicar parte das parcelas destinadas ao imposto de renda no Fundo Nacional da Cultura, para financiar beneficamente os patrimônios, de modo a contribuir positivamente tanto no déficit de trabalhadores quanto no déficit estrutural.