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Enviada em: 08/04/2019
A constituição federal de 1988-carta magna do sistema jurídico brasileiro-atribui ao Estado, com a colaboração da sociedade, a preservação do patrimônio histórico cultural brasileiro. Todavia, o cenário em que se encontram nossos museus exemplificam o descaso de ambos com esses direitos. Por conseguinte, o diálogo entre Estado e a sociedade torna-se essencial para preservação dos resquícios da nossa história. Parafraseando o político Edmund Burke, "um povo que não conhece sua história está condenado a repeti-la". Tomando a paráfrase para nossa realidade, é preciso criar na sociedade o anseio pelo conhecimento de sua história, a fim de garantir a manutenção de nossa memórias e assegurar um futuro próspero. Ademais, constituir a obrigação de cobrar do poder público a destinação de recursos para o amparo de prédios e museus Históricos. Ilustrando o cenário hodierno, o Museu Nacional (Rio de Janeiro) que figurava como a nossa mais antiga instituição cientifica perdeu maior parte de seu acervo em um incêndio, trazendo a mídia o descaso do nosso país com a pesquisa e com nossa história. Ademais, a falência do zelo com nossas representações passadas indica perdas a economia, visto que, a história das localidades atrai desperta o interesse de turistas, em virtude disso há aumento na circulação de renda dessas regiões beneficiando a população local. Urge, dessa forma, que o poder público e a sociedade cooperem a fim de sanar o descaso na preservação do patrimônio histórico cultural nacional. Cabe ao Estado libera a destinação de recursos para obra de reparo emergencial em museus e prédios históricos no país. Ademais, deverá criar mutirões com participação popular para suporte desses espaços e atendimento as demandas da população. Para que assim, consigamos preservar os resquícios de nosso passado e influenciar no turismo histórico, beneficiando a sociedade.