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Enviada em: 08/04/2019

Quando se discute acerca da preservação do patrimônio histórico cultural do Brasil, percebe-se que essa questão é, sem dúvida, um fator preocupante na contemporaneidade, haja vista a morosidade do  Estado em preservar e valorizar o patrimônio brasileiro e as suas diversidades culturais e a existência de uma sociedade marcada pela lenta mudança de mentalidade social estarem entre as causas do problema. Nesse viés, tal realidade caótica torna-se uma intempérie de grande espectro, em virtude de o corpo civil ficar privado de gozar das prerrogativas asseguradas pela Carta Universal do país. Desse modo, é necessário que os órgãos governamentais promovam medidas preventivas, a fim conservar o patrimônio brasileiro, a qual representa a memoria de uma civilização, caso contrário, gerações futuras serão povo sem identidade.    De início, pode-se afirmar sobre esse assunto, que prova de tal retrocesso moral e social ocorre em decorrência dos órgãos governamentais, como também a sociedade estarem preocupados apenas com as suas particularidades. A questão nevrálgica, entretanto, é a forma como o governo se comporta diante da conservação do patrimônio cultural e histórico, com descaso e desrespeito, descumprindo assim, os princípios estabelecidos pela Carta Magna do país.Nesse cariz, é indubitável o Estado sair do modo inerte e reverter esse quadro patológico que assola o país e fazer jus ao pensamento de Martin L. King ao afirmar em sua máxima que toda hora é hora de fazer o certo.    Ademais, segundo o artigo 24 da Constituição Federal, é dever da União manter a conservação e a exposição de obras históricas e artísticas. No entanto, no Brasil, esse fator é ignorado por causa da inoperância do governo em manter a integridade do acervo cultural e histórico do seu povo, questão corroboradora para o desaparecimento de uma ampla riqueza de informações passadas. Logo, é preciso repensar o comportamento dos órgãos governamentais, como também o da sociedade deste início de terceiro milênio, no sentido, de valorizar e honrar as memórias ancestrais. Desse modo, a União evitará que as gerações presentes e futuras sejam privadas dos acervos históricos de seus antepassados.    Portanto, se continuarem a manifestar atitudes de descaso e desrespeito no que tange a preservação e valorização do patrimônio histórico e cultural do Brasil, a tendência é piorar o quadro social. Assim cabe ao Estado junto à sociedade promoverem medidas eficazes para a conscientização da manutenção dos prédios, museus e bibliotecas através de debates, palestras e programas sociais com o fito de promover a reflexão e, as suas consequências, para a vida futura dos cidadãos, a fim de evitar intempéries de grande espectro. Desse modo, o Brasil, tornará um exemplo de país a ser seguido.