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Enviada em: 11/04/2019

Patrimônio histórico cultural, por exemplo na área da arquitetura, é todo e qualquer edifício que faça parte da História nacional, estadual, e/ou municipal. Porém, no Brasil, a historicidade do povo é deixada de lado e tratada, muitas vezes, com total descaso. Isto se dá pela falta de apreço do povo por sua história e as consequências trazidas por este desinteresse.        O causador da depreciação do povo pela história brasileira pode ser o eurocentrismo exacerbado que a população é tanto almeja exalar.  A Europa e seu povo são padrões de vida para diversos países emergentes como o Brasil, a África do Sul, e muitos outros. Esta ideia da Europa como um foco de inspiração vem de um contexto histórico que os colonizadores passaram às suas respectivas colônias como superiores. Dessa forma, o resultado obtido é uma população que deixa de lado seus hábitos nativos e muitos de seus costumes para imitar a cultura daqueles que são tidos como ''um espelho''.                   Como consequência se dá a perda de diversos artefatos que são as memórias do início de uma nação, por descuidos. Por exemplo, o acontecido no Museu Nacional, localizado na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 2017, onde diversos momentos da história brasileira foram destruídos por conta de um problema de manutenção. Ou seja, uma parte da identidade de um povo foi destruída, e isto deveria ser de extrema tristeza e revolta para uma população, porém acontece o contrário, ou seja, muitos indivíduos mal sabem o que havia dentro do museu, ou o que o museu que foi incendiado representava.        Desta maneira, ao pensar em manutenção dos patrimônios históricos culturais, a primeira coisa deveria ser pensar em mantê-los em pé, já que o descuido e descaso de alguns governos em manter ''estrutura velhas que a qualquer momento podem cair'' é presente e muito grande. O governo, portanto deveria iniciar desde a educação uma iniciativa de valorização da cultura brasileira, deixando de supervalorizar a cultura europeia. Criando passeios educativos para museus, ou comunidades indígenas, ou para pontos históricos no próprio município que fossem obrigatórios a todos. Ademais, deveria viabilizar maiores recursos à Secretaria de Cultura dos Estados para que estes pudessem ter uma maior verba para aprimorar e perpetuar a boa qualidade das manutenções dos patrimônios.