Em 1808, ao desembarcar no Rio de Janeiro por motivos de fuga, a Família real portuguesa trouxe com si a preocupação de armazenar e transportar os acervos da biblioteca de Lisboa para o Brasil. Dom João, que sempre foi preocupado com a preservação da cultura de seu pais nativo, teve em si a ideia de armazenar toda a história da sua nação agora em seu novo pais, com isso criou O Museu Nacional, que tambem foi residência da família Imperial nos anos em que aqui permaneceram. Entretanto O Museu Nacional foi destruído por um incêndio, em 2018, causado por um curto-circuito em um dos aparelhos de ar-condicionado presentes no local. Diante disso, a perda irreparável de um dos locais mais importantes para a historia nacional mostra o estado de desvalorização do patrimônio cultural do país, através da negligência estatal e alienação da sociedade diante do processo de construção do Brasil como nação independente.O patrimônio histórico cultural da sociedade brasileira é a materialização da rica e abrangente história local, que mantém uma identidade única. E, apesar de ser um acervo e fonte de pesquisas nacionais, é negligenciado pelas autoridades e não é preservado adequadamente. De acordo com a historiadora Emília Viotti, um povo sem memória é um povo sem história, então, a preservação dos patrimônios históricos culturais do Brasil é de extrema importância, Portanto, o governo federal deve parar de restringir as verbas destinadas à centros de cultura histórica para então, valorizar sua devida importância social, e pessoas, tanto física quanto jurídicas, devem aplicar parte das parcelas destinadas ao imposto de renda no Fundo Nacional da Cultura, para financiar beneficamente os patrimônios.