Materiais:
Enviada em: 10/04/2019

Patrimônio histórico é um termo usado para se referir a bens naturais e físicos que contribuem para um maior entendimento e apreciação da riqueza histórica e cultural de uma nação,o que inclui sítios arqueológicos, ruínas, prédios, praças, monumentos, templos religiosos e outros.   No Brasil, o patrimônio histórico é protegido pelo Decreto-Lei Nº 25, de 1937, que em seu primeiro artigo o define da seguinte maneira : “Art. 1º Constitue o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interêsse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artistico.  Na noite do dia 2 de setembro de 2018, o fogo começava a consumir as estruturas e o acervo do maior museu de história natural e antropológica da América Latina: o Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Mais do que abrigar uma insubstituível coleção de itens que contavam a história do Brasil e do mundo, o próprio prédio tinha enorme valor histórico: nele se instalou a família real portuguesa quando aqui desembarcou, em 1808, fugindo das tropas napoleônicas. Anunciou-se a liberação de milhões para a reconstrução do Museu Nacional, mas o maior legado que a tragédia poderia proporcionar aos brasileiros seria a disseminação de uma mentalidade de preocupação real com a preservação do patrimônio histórico, para que ações paliativas não fossem necessárias.  A destruição dos bens herdados das gerações passadas acarreta o rompimento da corrente do conhecimento de uma época específica.  As Escolas precisam mostrar aos estudantes a necessidade de se ter um olhar coletivo e sensível sobre o patrimônio público. A educação também deve indicar que o trabalho de educar para a cidade envolve a adoção de uma postura de preservação do patrimônio público, uma meta a ser seguida em benefício de todos. Certamente, mais um momento importante para a educação na formação de cidadãos críticos, conscientes de seus deveres, bem como da valorização, respeito e promoção dos espaços urbanos que marcam as vivências do tempo.