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Enviada em: 13/04/2019

A falta de investimento na preservação dos patrimônios históricos, se torna evidente na atual situação de abandono em que estes se encontram no Brasil. Tamanho descaso gera perdas irreparáveis na memória cultural nacional. Para mudar esta realidade é necessária a elaboração de novas políticas que preservem de maneira efetiva e eficiente nossos patrimônios.       Em setembro de 2018 um grande incêndio atingiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro, o que gerou a destruição de um vasto acervo de pesquisas. Entretanto fora constatado através de pericias, que tal incidente teria sido evitado com a manutenção preventiva das estruturas.       De maneira similar outras edificações de mesmo valor encontram-se comprometidas em todo país. Um levantamento realizado pelas universidades de São Paulo revela que 65% destas correm risco médio ou alto de desabamento, bem como o de incêndios. Dito isto é evidente a necessidade de atitudes para evitar novas perdas.       Para tanto o estado deve criar fundos voltados ao financiamento de reformas e proteção dos patrimônios históricos, fiscalizar através de regulamentos se estas verbas estão sendo bem destinadas, realizar vistorias periódicas em cada estrutura; e através de parcerias público privada fomentar o turismo e gerar renda destinada a manutenção dos bens. Assim novos desastres serão evitados e a memoria cultural será conservada.