Durante o Governo de Getúlio Vargas, em 1937, foi criado o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), com o objetivo de resguardar, divulgar e zelar os bens culturais do Brasil e assegura-los para os futuros descendentes. Entretanto, devido a incúria governamental em garantir sua preservação, vários patrimônios permanecem em estado de abandono e depredação. E isso é um problema que acontece, sobretudo, pelo descaso do poder público e a desvalorização social da própria cultura. Observa-se, em primeira instância, que é dever da união caucionar a seguridade dos bens comunitários. Porém, com a redução de gastos federais e dissolvimento do Ministério da Cultura, antigo órgão protetor do patrimônio cultural e imaterial, fomentar-se um desmazelo no qual deixa prédio e monumentos importantes da erudição Brasileira, à mercê da falta de recursos cabíveis. Por conseguinte, tragédias como o incêndio do Museu Nacional tendem à sobrevir. Vale ressaltar ainda, que de acordo com a UNESCO, metade da população não tem acesso a diversas manifestações culturais. Dessa forma, cria-se um distanciamento e displicência em sublimar a sua própria riqueza histórica, gerando a falta de zelo em velar por ela. Segundo a historiadora Emília Viotti da Costa, ''Um povo sem memória, é um povo sem história''. Em suma, como resultado, estabelece o apagamento da sua identidade nacional. Diante fatores supracitados, urge a necessidade que o Governo Federal em convênio com o Ministério da cidadania e sua Secretária da Cultura, devam ministrar verbas que auxiliem a reconstrução e reparos de edifícios e obras de caráter insigne, juntamente com a distribuição de cartilhas na qual conscientizem os habitantes da importância de protege-las, por intermédio da lei Rouanet. Dessarte, visando atenuar os problemas causados pela falta de investimentos e pela negligência coletiva.