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Enviada em: 27/05/2019

É conhecido no senso comum a máxima de que um povo que não conhece a sua história não se reconhece. Portanto, a preservação do patrimônio histórico‐cultural brasileiro é essencial para a manutenção da identidade nacional e para a promoção do acesso à cultura. Seja pelo tombamento do complexo arquitetônico modernista de Brasília, pela preservação dos museus indígenas ou pela existência dos centros culturais dos diversos imigrantes que aqui chegaram, o Brasil e sua comunidade nunca se esquecerão de suas histórias e estórias, essas que mantêm a diversa identidade nacional; modernista, indígena, plural, dentro outras.   Além disso, os valores, muitas vezes simbólicos, das entradas nos espaços culturais são de essencial importância para o acesso democrático de quase todos os brasileiros à cultura. O recém destruído Museu Nacional cobrava ingressos à cerca de seis reais, valor de certa forma acessível para muitos. Assim, esses fatos demonstram a importância do patrimônio histórico‐cultural da nação.    Assim como diversos setores mantidos pelo Estado, os espaços da história e da cultura no Brasil sofrem com a falta de recursos, investimentos e divulgação. Os recentes incêndios no Museu da Língua Portuguesa e no Museu Nacional atestam o estado crítico desses locais.    Portanto, cabe ao Estado brasileiro buscar parcerias com o setor privado para maior obtenção de recursos aos ambientes culturais e históricos, à exemplo do Museu das Minas e do Metal, acordo do governo de Minas Gerais com uma grande empresa. Isto objetiva que o patrimônio histórico‐cultural brasileiro continue a ter entradas à valores acessíveis e democráticos, além de que as parcerias públicos‐privadas promovam maior divulgação dos espaços, e que garantam recursos para manutenção técnica e dos seus acervos