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Enviada em: 27/04/2019

Com a chegada da Família Real no Brasil, em 1808, a cultura nacional aferiu perspectivas de registros culturais, em virtude da construção de centros artísticos. Tais centros simbolizam a importância da conservação histórica de cada sociedade. Contudo, hodiernamente, a depreciação de patrimônios culturais denotam o descaso e a irresponsabilidade com a identidade e a história nacional.     De acordo com o geógrafo Milton Santos, a preservação do patrimônio sócio-histórico é vital para evitar que haja perda identitária e aculturação. Entretanto, no Brasil, a historicidade é desvalorizada e isso reflete na infraestrutura material e imaterial dos patrimônios. A título de exemplo, em setembro de 2018, o Museu Nacional edificado no Rio de Janeiro foi parcialmente destruído por um incêndio provocado por déficits técnicos.     Conforme a Constituição Federal de 1988, é responsabilidade do Estado e da população civil zelar, conservar e difundir os bens culturais. Todavia, além de a União ser omissa, aderindo a cortes orçamentais imprudentes - que levam a graves consequências estruturais - os civis não respeitam as propriedades históricas, além de não defendê-las.     Torna-se evidente, portanto, que é fundamental conservar e perpetuar a cultura nacional. Inicialmente, cabe à Secretaria Especial da Cultura subsidiar financeiramente restaurações estruturais em patrimônios históricos, a fim de evitar acidentes. Outrossim, compete ao Ministério da Educação garantir que escolas e universidades tenham acesso aos museus e aos demais monumentos, por meio de excursões, para perpetuar a história. Destarte, assegurar a preservação identitária.