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Enviada em: 20/05/2019

De acordo com Émile Durkheim, a interdependência social é como a solidariedade orgânica na qual a unidade não é posta em causa já que o organismo deve operar em conjunto para o bem do todo. Por analogia, o descaso com a preservação dos bens históricos é algo que tolhe a plena vitalidade do corpo social brasileiro. Nesse viés, dois pontos não podem ser negligenciados: proteção jurídica e conscientização social.        Em primeiro lugar, a falta de tombamento é uma das causas do desaparecimento de acervos. Conforme o jornal O Globo, mais de dez patrimônios materiais não tombados foram demolidos no Ceará na última década, isso porque, sem a devida aplicação das legislações protetivas, os proprietários não encontram nenhuma barreira que os impeçam de destruir tais memórias públicas.         Em segundo lugar, cabe citar o imperativo categórico de Immanuel Kant o  qual diz que as pessoas devem agir de tal forma que os princípios de suas ações possam ser leis universais. Por outro lado, a condescendência da população quanto ao desmanche dos ícones nacionais prejudica a memória tupiniquim. Seja por projetos de expansão urbana, seja por construções de hidrelétricas nas áreas de povos autóctones. Dessa forma, é essencial que haja uma corrente de divulgação sobre este impasse.        É imprescindível, portanto, que os institutos responsáveis pelo trâmite de tombamento apresse a localização dos patrimônios e coloque-os sob a guarda da jurisdição. Isso dificultará que construções históricas sejam destruídas. Ademais, é necessário que o Ministério da Educação, por meio da internet e centros educacionais, promova informações sobre a relevância de se combater a aniquilação dos tesouros culturais. Tal atitude agirá como uma educação sensibilizadora no país e fará com que mais pessoas se empenhem a favor do tema.