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Enviada em: 24/05/2019

Criado no governo Getúlio Vargas, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), visa à preservação da cultura material e imaterial no Brasil. No entanto, na contemporaneidade brasileira, o papel do IPHAN não está sedo exercido de forma eficiente na preservação do patrimônio histórico cultural, devido alguns empecilhos, dentre os quais: o desleixo por parte do Estado e a nação alienada ao extremo, dificultam a resolução desse problema.        A princípio, é válido destacar o descuido do Estado, que representa uma entrave perpetuador da questão. Isso evidencia-se na medida em que a crise econômica do país se agrava, pois o Governo coloca a cultura em segundo plano e deixa de destinar recursos para a preservação do patrimônio histórico. Prova disso, foi o incêndio ocorrido com o Museu Nacional no ano de 2018, no estado do Rio de Janeiro, o qual grande parte deste patrimônio de 200 anos de história foi destruído. Logo, fica claro que os monumentos se tornem reféns à escassez de recursos destinado em prol de sua sobrevivência, o que ocasiona o desencadeamento de acidentes e putrefações de documentos, ao afetar diretamente o desenvolvimento da herança cultural.        Outro problema vigente é o individualismo inerente da sociedade atual. Segundo o sociólogo Zygmunt Baurman defende na obra " Modernidade líquida", que o ser humano adquiri comportamentos sociais que impede de lutar por melhorias. .Diante disso, a sociedade deixa de exigir do poder público os seus direitos, o que acarreta em graves prejuízos para o crescimento da nação. Nesse sentido, os desastres dos patrimônios públicos são recorrentes devido a omissão do povo.        Diante desse contexto, é fundamental que o Ministério da educação direcione verbas aos patrimônios históricos, sobretudo aqueles com estruturas mais precárias, a fim de erradicar os perigos existentes nesses locais, o que poderá ser feito por meio de fiscalizações constantes. Paralelamente, ONGs, devem corroborar esse processo a partir da atuação em comunidades, com o fito de distribuir cartilhas que informem e conscientizam à sociedade a sua importância no meio sociocultural, para que tragédia como ocorrida no Museu Nacional seja evitada.