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Enviada em: 01/06/2019

No Brasil, o patrimônio histórico e cultural ainda é vítima do descaso do Governo e da população. Nesse contexto, é possível notar que a corrupção aliada à crise econômica são os principais motores dessa conjuntura.       Primeiramente, em uma situação de crise econômica com imposição de um teto para gastos públicos federais, a cultual e o patrimônio histórico acabam se tornando as primeiras vítima. Dessa forma, a tragédia que destruiu cerca de 90% do acervo no Museu Nacional no Rio de Janeiro é um exemplo dessa negligência. Destarte, o lugar possuía 200 anos e era dono da maior coleção de história natural da América Latina, com cerca de 20 milhões de itens. Nos últimos anos, contudo, o orçamento destinado ao museu foi reduzido em 30%, segundo a Folha de São de Paulo, deixando evidente a necessidade de reformas para preservação. Relacionado a isso, identifica-se a corrupção e o desvio de verbas da classe política, que investe milhões em estádio e obras inacabadas como fonte de demagogia eleitoral e permite o esquecimento da cultura do país.       Outrossim, a falta de valorização do patrimônio histórico e cultural está enraizada na sociedade brasileira, que tem o hábito de admirar culturas de outros países e esquecer a própria origem. De acordo com a Revista Galileu, em 2017, o número de brasileiros que foram ao Museu do Louvre, em Paris, foi maior do que aqueles que visitaram o Museu Nacional. Desse modo, o Brasil vai perdendo sua história o que representa o desaparecimento da identidade cultural, transformando-se em um país de banalidades.       Isto posto, cabe ao Governo, por meio de aumento de verbas e cortes nos salários e privilégios da classe política, investir nos patrimônios históricos e culturais do país, mediante reformas com profissionais especializados para preservação do legado brasileiro. É necessário, ainda, parcerias com municípios e escolas com o intuito de valorizar museus e parques nacionais, recorrendo a excursões escolares desde os primeiros anos acadêmicos, assim será possível proteger a cultura do Brasil.