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Enviada em: 31/05/2019

De acordo com a Constituição Brasileira, é dever dos estados e municípios a preservação do patrimônio público e cultural. Contudo, diante da realidade no Brasil, nota-se o descaso comportamental dessas corporações; visto a falta de incentivos à educação cultural, como também, a escassez de investimentos em reformas na infraestrutura de centros culturais.       De início, cabe ressaltar as causas que fortalecem a desvalorização da memória cultural brasileira. Dentre elas, a falta de incentivo à cultura, visto que centros históricos têm contado baixas no número de visitas. De forma divergente à essa situação, tem-se como exemplo a França. Nesse país desenvolvido, os museus são grandes atrações turísticas, dado que o incentivo a cultura começa desde a base infantil. Tais ações, incipientes em território brasileiro, são essenciais para a preservação do patrimônio cultural do país.    É fato que, a posteriori, o Brasil não tem investido em reformas necessárias para manter a infraestrutura de museus e centros culturais. Em virtude disso, ocorreram, em menos de 10 anos, o incêndio de dois grandes museus por conta de problemas nas estruturas dos prédios; dentre eles, o ais recente, museu nacional. É inaceitável que vestígios históricos do Brasil corram sérios perigos, de serem apagados dentro dos próprios museus. Nota-se então a irresponsabilidade dos estados e municípios  no que tange a preservação do patrimônio cultural.       Portanto, sabe-se que o descaso em investimento no âmbito educacional cultural e estrutural dos prédios históricos são os principais fatores que corroboram para a perca da memória do país. Para inverter a situação, é necessário que o Ministério da Cultura advenha com propostas de aumentar o fluxo de visitantes à centros culturais, como exemplo, incentivar a ida de estudantes com a escola e propagar nos meios de comunicação acerca da importância de valorizar o patrimônio cultural brasileiro.