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Enviada em: 03/06/2019

Sem conhecer o passado, não há como explicar o presente. Sem ter como estudar o que se passou, não há como entender o elo de união dentre os povos de uma nação. Em virtude desses fatos, países ao redor do mundo prezam pela proteção da identidade nacional por meio da manutenção do patrimônio histórico, cultural e artístico de seu povo. Primeiramente, podemos destacar riscos que afrontam o patrimônio de um povo. O principal, sem dúvidas, a economia. Tempos de crise são uma ameaça, pois seus impactos são refletidos nos museus que são negligenciados, bem como na falta de incentivo à cultura. Dessa forma, incêndios tornam-se possíveis, assim como os observados na Catedral de Notre-Dame, em Paris, e no Museu Nacional, no Brasil. Em vista do lamentável atentado ao acervo histórico brasileiro, podemos pontuar a perda de memórias documentadas, arquivos capazes de preencher lacunas da história brasileira. Transformadas em cinzas, mestrandos e doutorandos perdem a oportunidade de investigar o maior núcleo de pesquisa científica já existente, considerado até então o da américa latina. Em virtude do ocorrido, para preservar a “herança familiar” da nação, é preciso manter o incentivo à cultura e à manutenção desses acervos através da instalação de sistemas anti-incêndio sofisticados e realizar, também, a digitalização dos documentos conservados, priorizando principalmente àqueles ainda inexplorados. Caberá ao Ministério da Cultura manter-se como patrono da história brasileira, exigindo rigorosamente maiores investimentos por parte da União para realizar manutenções mais eficazes e assegurar, portanto, a memória da população.