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Enviada em: 04/06/2019

A preservação cultural encontra, no Brasil uma série de empecilhos. Essa tese pode ser comprovada por meio do recente incêndio no museu nacional no Rio de Janeiro. Diante do exposto, tem-se a configuração de um grave problema de contornos específicos, em virtude da falta de investimento em infraestrutura e interesse sobre cultura no pais.  Em primeiro plano é importante salientar para a falta de interesse a assuntos culturais no Brasil. Segundo o Ipea, 70 porcento da população nunca foi em cinemas ou centro culturais e mais da metade nunca vai a cinemas. Logo, é possível notar uma falta de investimento por parte dos órgãos públicos em incentivar a população a se interessar por esses assuntos. De acordo com Schopenhauer, os limites do campo de visão de um indivíduo determinam o seu conhecimento sobre o mundo. Nessa óptica, a falta de incentivo a cultura no pais colabora para que muitas pessoas não conheçam e portanto não se interessem sobre esse assunto, colaborando assim para que a preservação cultural por parte da população não tenha o respaldo necessário.   Além disso, a falta de investimento na infraestrutura de locais onde é promovido o acesso a cultura colabora para que desastres aconteçam. Com isso, a negligência do Estado em promover verbas para a manutenção e aprimoramento desses lugares corrobora para a consolidação do problema de preservação histórico cultural no pais. Tal fato pode ser visto nos crescentes casos de incêndios em museus, como no museu da língua portuguesa. Em suma, faz-se necessário a adoção de medidas que conscientizem e estimulem a população a fim de resolver esse problema. Assim, é dever do estado promover verbas para a manutenção e aprimoramento dos centros culturais, para que os desastres não ocorram mais. Outrossim, o ministério da educação em parceria com museus da cidade deverão promover palestras anuais de debate sobre cultura visando incentivar a população a se interessar e preservar os locais de acesso a cultura no pais.