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Enviada em: 05/06/2019

No limiar do século XX, uma nova modalidade literária denominada Modernismo ganhou visibilidade na jovem república ao construir, efetivamente, uma identidade brasileira. Nesse sentido, o resgate da memória histórica -- um resultado de grades e exemplares obras artísticas -- criou a imagem do grupo social nativo, popularizou-o e o tornou uma figura global. Portanto, o legado evidencia a importância da preservação do patrimônio cultural, a partir dos valores éticos e constitucionais, a fim de salvaguardar o retrato identitário das raízes.      Na contramão da idealização social desejada, lamentavelmente, a frequente destruição da memória de um grupo gera caos irreparável. O passado corrobora tal lógica quando o contato colonial no Novo Mundo exterminou tribos indígenas e, com elas, uma rica diversidade cultural perdida tanto pelo uso da força quanto pela censura coercitiva europeia. Além disso, a quebra de monumentos religiosos por grupos terroristas no Oriente Médio, episódio que ganhou atenção global no século XXI, contraria a real importância do código moral que assegura preservação e respeito sobre o patrimônio cultural de uma sociedade. Essa realidade de desordem, portanto, deve ser combatida com suscetível sanção jurídica e ser um foco na pauta de debates do corpo social.      Destarte, pela valia dos registros históricos, é necessário evidenciar não só a memória, mas também a constante criação desses patrimônios no Brasil. Por tal relevância, a Constituição Cidadã vigente atua, por meio de subsídios, para preservação e proteção de bens materiais e imateriais presentes no cenário nacional. Esse viés, também, revela como essencial o apoio a artistas ativos nessa construção identitária com o auxílio da lei Rouanet que se aplica estimulando obras de atores locais. Dessa forma, a legislação precisa atuar ao dar voz à construção da memória cultural para tornar relevante a ilustração figurativa e imaginária dos valores identitários.      De acordo com as ideias supracitadas, nota-se, na preservação do patrimônio cultural, uma grande causa pela qual se deve lutar. Para demonstrar a relevância desse tema, torna-se mister uma parceria entre mídia e Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional (IPHAN) em ações de teor informacional nos jornais emissoras, objetivando reconhecimento e cuidado com o bem cultural na sociedade. Além disso, cabe ao MEC realizar projetos entre docentes e discentes sobre reconhecer a história brasileira e o respeito pelo multiculturalismo. Por último, exige-se uma melhor fiscalização das autoridades públicas competentes sobre crimes possíveis de sanção jurídica acerca da destruição do patrimônio memorial. Como efeito, com a realização das propostas retratadas, a ética do cuidado, no Brasil, será realidade para as gerações atuais e futuras.