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Enviada em: 14/06/2019

A Constituição Federal de 1988 determina a proteção ao patrimônio histórico-cultural. No entanto, apesar de ser um elemento imprescindível à valorização e à manutenção da identidade nacional, ele encontra-se ameaçado. Tal acontecimento se dá pela discrepância do governo e, também, pela falta de interesse da sociedade brasileira em relação a sua cultura.  Em primeira análise, é importante ressaltar que o problema advém do desleixo do governo em relação a manutenção dos patrimônios. A falta de investimento do poder público na conservação desses espaços só multiplicou o risco da destruição da história do país. Um exemplo desse fato consiste no Museu Nacional que, em 2018, sofreu com a falta de verbas tendo como consequência o seu incêndio. Ademais, esse descaso não é um problema atual, no século XX, houve a reforma realizada pelo prefeito Pereira Passos no Rio de janeiro, conhecida como ''bota abaixo", que consistia na demolição de partes da cidade, desrespeitando a história dos lugares designados a derrubada.   Por conseguinte, presencia-se um fraco interesse da população na cultura nacional. Haja vista que a mesma não costuma frequentar exposições e preferem ficar em casa usufruindo de seus celulares nas redes sociais. Dessa maneira, é gerada uma alienação social. Segundo Paulo Freire, ''a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda'', com isso, pode-se inferir o desinteresse supracitado, contribui para a perda de representatividade e uma estagnação da coletividade.  Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar essa situação. Para que haja maior valorização do patrimônios culturais, o Poder Legislativo deve instituir, por meio de leis e diretrizes de investimentos governamentais, palestras e campanhas, direcionadas aos espaços de cultura. Assim, cada vez mais aumentará o interesse da população a frequentar esses lugares.