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Enviada em: 27/06/2019

Uma das melhores formas de conhecer a história de um povo de determinada região é através do registro da memória. Essa memória de um grupo pode ser exposta através de patrimônios, que por sua vez, pode ser subdivido entre materiais - obras arquitetônicas, quadros, livros, objetos em geral - e imateriais - expressões culturais, idioma, festas populares. Porém, há ainda no Brasil, um enorme descaso quanto à preservação do patrimônio histórico, tanto por partes das autoridades, quanto por parte da população, descaso este que pode levar, no caso mais extremo, à um esquecimento de parte da história do país.       Inicialmente, no Brasil, foi criado o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1937, por meio de decreto do então presidente Getúlio Vargas. O objetivo principal era a preservação e divulgação do patrimônio nacional. Desde então, monumentos históricos foram tombados como bens materiais - obras arquitetônicas e obras de arte - e manifestações culturais reconhecidas como bens imateriais, como por exemplo o trabalho das Baianas de Acarajé.       Porém mesmo com os esforços do IPHAN, a conscientização tanto para autoridades quanto para o cidadão comum à cerca da importância de manter a história viva através da preservação de patrimônio é deixada de lado. Um grande exemplo desse descaso ocorreu no fim de 2018, quando durante as investigações do incêndio que destruiu o museu nacional no Rio de janeiro. constatou-se que a verba liberada para manutenção do museu caia sistematicamente desde 2013, indo de 1.3 milhões em 2013 para menos de 500 mil em 2018, segundo o jornal "O Globo".       Portanto, para manter viva a história do Brasil, através de patrimônios históricos, é imprescindível um esforço do Ministério da Cultura, através de investimentos em peças publicitárias nos meios de comunicação. Peças estas, com objetivo claro de apresentar patrimônios materiais e imateriais do país. Além disso, buscar parcerias com influenciadores digitais locais, para que possam publicar em suas mídias sociais visitas aos locais onde se encontram os objetos patrimoniais e expressões culturais daquela região.