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Enviada em: 21/06/2018

Muito se tem discutido, recentemente, a cerca dos entraves do transporte público no Brasil, dentre os quais, a superlotação dos veículos e o atraso das viagens estão entre os mais reclamados. Não só porque causam desconforto, como também por gerarem estresse prolongado nas pessoas. Em virtude desse cenário, vivenciado nas grandes metrópoles brasileiras, há o desafio de contornar tais problemas.        Ao se examinar a superlotação, verifica-se que existe um jogo de interesse pelo lucro por parte das empresas de transportes rodoviários, uma vez que estas poderiam investir na circulação de mais conduções públicas nas ruas e o problema estaria possivelmente solucionado. Contudo, esta via pode não ser muito vantajosa,ou seja, lucrativa, de modo que não as adotam. Consequentemente, os passageiros continuam sofrendo com o incômodo do aperto desumano e de uma viagem extremamente exaustiva.       Ademais, o atraso dos transportes nas estações de ônibus, ou metrô é uma atitude desrespeitosa com as pessoas. Primeiramente porque o serviço é pago e se espera um retorno adequado por ele. Segundo, pois é inaceitável que uma empresa não assuma o compromisso de oferecer o melhor, para o benefício do próximo. Tanto que, percebe-se na realidade brasileira, as inúmeras metas de melhoramento da mobilidade urbana que não são cumpridas. Com efeito, o brasileiro tende a lidar com os imprevistos dos horários de saída das conduções e isto, frequentemente, provoca-lhe estresse.           Logo, ao analisar estes dois problemas, é notável que a presença de firmas descomprometidas com seu público seja um desafio a ser superado a fim de modificar o quadro da mobilidade urbana no Brasil. Portanto, é necessário que haja uma intervenção do Ministério do Transporte, na qual seja criada um lei capaz de multar as empresas cujos transportes atrasem mais de meia hora. Além disso, o mesmo ministério deve elaborar, junto às corporações de veículos públicos um projeto no qual se torne obrigatório a ampliação de transportes nos horários de pico, para atender toda demanda populacional. Dessa maneira, será possível extinguir a superlotação e, por fim, gerar mais conforto para os passageiros nas viagens.