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Enviada em: 05/09/2018

O tempo não para, ele pedala       Correria. Aperto. Sufoco. O cotidiano de um brasileiro que utiliza o sistema pública de transporte é descrito em tais palavras. Desde o incentivo dado de Juscelino Kubitschek para a indústria automobilística, o número de carros nos principais centros urbanos tem crescido excessivamente, causando transtorno aos ônibus e aos outros motoristas, devido ao elevado tráfego. Para diminuir a sobrecarga do transporte público, é necessário investir em outros meios de mobilidade.       Um dos veículos que tem atraído a atenção global é a bicicleta, devido à ausência da produção de gás carbônico (conhecido por aumentar o efeito estufa). Além da sustentabilidade, ela também contribui com a diminuição dos espaços utilizados pelos carros, consequentemente, reduzindo o tráfego e liberando as ruas para os transportes coletivos. Mas também, combate a obesidade e ao sedentarismo, melhorando a saúde pública em geral.       Para diminuir a superlotação nos ônibus e metrôs é importante o aumento da quantidade desses veículos. Com mais ônibus circulando nas cidades, é possível que as pessoas migrem dos carros para o transporte público. Porém, a aquisição de novos veículos poderá acarretar em um aumento no preço das passagens. Portanto, é importante que essas aquisições sejam feitas em conjunto com o meio privado, pois ele irá evitar gastos aos cofres públicos, além de evitar esquemas de corrupção pelo Estado.       Dessa forma, os incentivos ao uso de bicicletas e também dos transportes públicos irá diminuir diversos problemas da mobilidade urbana. É necessário que, principalmente, os grandes centros urbanos, através das prefeituras, invistam em ciclofaixas e ciclovias, para garantir a segurança de quem utiliza bicicletas, além de incentivar seu uso. Outra necessidade é a aquisição, por parte dos estados, de ônibus, para aumentar a frota e diminuir a superlotação.