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Enviada em: 02/11/2018

Durante a década de 50, no governo de Jucelino Kubistchek, o país teve grandes investimentos na área de automobilística. Fato que, até os dias atuais torna nossa malha rodoviária uma das mais utilizadas e valorizadas. Entretanto, no que se refere ao transporte público, esse modelo é acompanhado de muitas falhas na qualidade de serviços e na capacidade de atender a necessidade de todos os cidadãos. Dessa forma, cabe algumas reflexões sobre o tema.    Em primeiro lugar, deve-se levar em conta que o Brasil é o quinto maior país em extensão territorial e o sexto maior em número populacional. Dessa forma, analisando a estrutura de mobilidade o problema de superlotação e descompromisso com horários, nos transportes públicos, é um problema enfretado diariamente. Por consequência, muitos brasileiro optam pelo transporte pessoal, o que gera um aumento de veículos nas ruas, corroborando para o aumento dos cogestionamentos.    Além disso, a rede de trens e metrôs, no Brasil, atende uma parcela da população muito pequena. Dessa maneira, os ônibus não conseguem atender a grande demanda e, assim, a qualidade do serviço fica comprometida. Já que, os ônibus não chegam no horário certo nos pontos e, por vezes, esse passa lotado e não consegue comportar à todos.     Torna-se evidente,portanto,que o Estado deve deixar o modelo proposto por Kubistchek no passado e pensar mais em transportes coletivos como trens e metrôs. Portanto, é preciso que o governo invista em projetos de mobilidade, aumentando a malha ferroviária e fazendo concessões com empresas interessadas, para assim aumentar a oferta de transportes que atendam a demanda dos grandes centros urbanos.Outrossim,cabe analisar a possibilidade de realizar obras, com intuito de reestruturar as vias, de forma que os ônibus tenham uma faixa exclusiva, para assim cumprirem o horário de serviço.Só assim, poderemos visar um serviço de transporte público com eficiência e confiabilidade.