Enviada em: 12/08/2019

Platão, filósofo grego, afirmava que o importante não é viver, mas viver bem.Entretanto, hoje, diversas pessoas vivem enfrentando a péssima qualidade do transporte público no Brasil, que certamente, não possuem segurança, manutenção da infraestrutura, horários regulares, mas pesam, cada vez mais, economicamente, nos bolsos dos brasileiros.     Primeiramente, sabe-se que a mobilidade urbana está caótica, de forma que, os trens, metrôs e ônibus tornaram-se a opção mais viável para viver rapidamente nas cidades industrializadas. Todavia, observa-se atrasos recorrentes dos transportes e estima-se que, de acordo com a Cidades Para Bicicletas, que andar de bicicleta é 20 minutos mais rápido do que ir de ônibus ao trabalho, por exemplo. No caso a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos),houveram 196 casos de falhas em 2016, que atrasam em até 1 hora o percurso requerido. Em função disso, muitas empresas trocaram a hora de entrada de seus funcionários para não enfrentarem prejuízos.      Em segundo lugar, é notório que investem pouco em transporte público no Brasil, embora os preços das  passagens aumentarem a cada ano para a manutenção de estações, plataformas, pontos de ônibus e dos trasporte, e para a segurança dos passageiros. Segundo a IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), não há inclusão acessível para deficientes e, apenas em 2010, foram registrados 1225 casos de mortes decorrentes das falhas de segurança.     Portanto, para que possam viver bem, como Platão solicita, é necessário criar-se, com ajuda do Ministério do Transporte e da Segurança, lugares com acessibilidade, como rampas, nas plataformas da CPTM e nos ônibus, como também, a instalação de portas eletrônicas, que só abrem com a chegada dos trens e metros, e a ampliação das plataformas para que não haja acidentes. Além disso, que as empresas de ônibus, como principais responsáveis pelos atrasos, sejam multadas a cada mínimo atraso e que o Governo Federal invista em corredores exclusivo para uma boa mobilidade.